quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Recorde pessoal nos 15k

Essa era uma corrida para a qual eu estava ansioso. Depois da Maratona do Rio 2016, eu não havia disputado uma prova maior que 10k, e como tinha boas lembranças da 49ª Sargento Gonzaguinha em 2015, aguardava por essa ótima prova pra voltar às distâncias mais longas. Os 15k são fantásticos, porque fica a meio caminho da meia-maratona, mas ainda permite um esforço de velocidade próximo das distâncias mais curtas.
Com minha esposa inscrita para os 5k (ela ainda não está com saudades dos longos rs), lá fomos nós para a 50ª edição da Sargento Gonzaguinha, minha 60ª prova oficial.

Encontrando amigos na chegada à arena da prova
Apesar de ter corrida a Olga Kos no domingo passado, eu já me sentia inteiro para a prova. Infelizmente a falta de periodização sempre pesa, isso é inegável. Se você quer ter 100% de desempenho em alguma corrida, é preciso treinar adequadamente tendo esse desafio como prova alvo, e se outra competição entrar durante esse período deve ser apenas como treinamento, sem atrapalhar o microciclo (semana) do qual faz parte e sem causar um desgaste que vai interferir nos microciclos seguintes, muito mais quando na semana seguinte já é a prova alvo! Mas isso é resolução pra 2017 e por hora eu me contentava com um desempenho em Z2 (atualmente 4:27 min/km) que me garantiria o recorde pessoal na distância obtido em março/14 na 5ª Corrida 15k Barueri. Pois é, o tempo de 1h13'45" era o meu personal best até aqui, primeiro porque há poucas opções de corridas na distância de 15k nas quais se pode tentar o próprio recorde (São Silvestre não conta ☺) e segundo porque, em 2015, eu vinha de um tempo parado como relatei naquela edição, e estava longe do meu melhor condicionamento.

Arena onde as tendas das assessorias estavam montadas
Fizemos o aquecimento com a equipe Balbino Performance e alinhamos para a largada. Consegui me posicionar não muito longe do pórtico, o que é sempre bom em provas movimentadas. Não levei gel ou qualquer suplemento para essa corrida, a única preocupação era o calor. Antes da largada até chegou a garoar um pouco, mas era ilusão, logo viria o sol como aconteceu também na edição anterior.

A largada foi pontual: às 7h30 partimos para atravessar a Ponte Cruzeiro do Sul e acessarmos a Marginal Tietê sentido Castelo. Assim que entrei na Marginal já tive pista livre para correr, isso foi muito importante para a manutenção do ritmo ao qual eu me propunha: 4:22, 4:20, 4:27 e 4:21 foram as parciais dos 4 primeiros quilômetros, quando então entramos na Av. Olavo Fontoura onde estava o primeiro posto de hidratação. O trecho de ida nessa avenida que fica entre o Anhembi e o Campo de Marte vai quase até a Praça Campo de Bagatelle, mas retorna para, no quilômetro 8, acessarmos a Ponte da Casa Verde com o objetivo de passar para o outro lado do Rio Tietê. E as parciais do 5º ao 8º km ficaram em 4:24, 4:26, 4:25 e 4:27.

Nesse momento temos o último trecho em elevação dessa prova que é 90% plana. Atravessamos a ponte, seguimos ainda um pouco pela Av. Rudge mas logo entramos à esquerda para acessarmos novamente a Marginal Tietê dessa vez sentido Ayrton Senna. Era a segunda metade da prova e o cansaço já se mostrava. Do 9º ao 13º km as parciais ficaram em 4:31, 4:30, 4:32, 4:30 e 4:33. Eu procurava tangenciar direitinho as longas curvas da Marginal e não deixar o ritmo cair demais depois da boa média obtida na primeira metade. A impressão era de que o gás estava acabando.

Mas os dois últimos quilômetros me trouxeram uma força extra e nas ruas que contornam a Escola de Educação Física da PM ainda consegui um 14º km em 4:28 e o último, já entrando na Escola e concluindo na pista de atletismo, em 4:25. O objetivo era de concluir em 1h07'30" e se tudo corresse bem em 1h07'. O tempo final em 1h06'58" foi ainda melhor que o esperado.

Fotografado pela esposa antes de cruzar a linha de chegada
Essa prova é mesmo muito gostosa de correr, e pretendo carimbar meu passaporte nela todos os anos. É gostoso colecionar medalhas de uma mesma corrida, ainda mais quando é uma corrida tradicional, que já ocorre há cinco décadas, e bem organizada. Esse final na pista de atletismo é muito bacana.

No final, além de uma bonita medalha vazada com o mapa de SP estilizado, o logo da PM e a bandeira do Estado, recebemos também fruta, barra de cereal e suco.

Bonita medalha
Parte da Equipe Balbino Performance que estava presente
Corrida boa, com distância um tanto quanto rara de 15k, preço adequado, percurso favorável a recordes, essa é uma daquelas provas que considero imperdíveis. O único porém fica por conta do calor nessa época do ano, é preciso se preparar bastante na semana com muita hidratação, não esquecer o filtro solar e aproveitar os postos de água durante o percurso. Dessa vez fui sem viseira ou boné, levei apenas os óculos escuros mas como podemos ver na foto da chegada eu estava segurando-o na mão pois o sol havia dado uma trégua nos últimos quilômetros e com o rosto muito suado ele estava mais me incomodando do que ajudando.

A opção de 5k infelizmente não segue o mesmo padrão, a distância escolhida pela minha esposa ficou na verdade em torno de 4,6k. Serve mais como uma opção de incentivo pra quem quer participar mas ainda não encara os 15k.


Prova: 50ª Corrida Sargento Gonzaguinha
Local: Av. Cruzeiro do Sul - São Paulo / SP
Inscrição: R$ 70,00
Data: 11/12/16
Distância: 15 k (5ª)
Geral: 60ª corrida - 2016: 12ª corrida 
Tempo: 1h06'58'' - Ritmo: 4:27 min/km
Número de Peito: 960
Classificação geral masculino: 240º (de 1983) - Categoria (40-44): 44º (de 353)
Resultado oficial: https://media.wix.com/ugd/cae3e0_751dac54fdef4bbab847cc7d8a8115ae.pdf
Atividade no Strava: https://www.strava.com/activities/799452451

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