segunda-feira, 28 de julho de 2014

19ª Corrida dos Bombeiros

Prova: 19ª Corrida dos Bombeiros
Local: Parque da Independência - São Paulo / SP
Inscrição: R$ 90,00
Data: 20/07/14
Distância: 10,09 k (8ª)
Geral: 25ª corrida - 2014: 10ª corrida 
Tempo: 47'24'' - Ritmo: 4:41 min/km
Classificação geral masculino: 511º (de 3102) - Categoria (35-39): 98º (de 493)

Toda corrida tem detalhes que a fazem especial, que lhe dão uma particularidade, um motivo único para participarmos dela. Mas tem algumas que são mais emblemáticas, seja pela fama (quem nunca se imaginou, logo nos primeiros treinos de corrida, participando da São Silvestre?), pelo percurso, pelo tema, etc.
A Corrida dos Bombeiros, organizada pela Corpore, tem alguns desses predicados: está na sua 19ª edição, acontece no bonito e histórico Parque da Independência onde está o Museu do Ipiranga, além de homenagear um dos profissionais mais queridos da população: o bombeiro. Por tudo isso eu escolhi participar dessa prova apesar do valor um pouco salgado. E valeu a pena.


Camiseta bonita e de manga comprida
A prova aconteceu numa semana bem difícil, semana de mudança de endereço. Na sexta-feira, já com tudo desmontado em casa, saí do Restaurante Pimenta Mel, em Guarulhos, onde eu me apresento na hora do almoço e fui ao Central Plaza Shopping, na Vila Prudente, retirar o kit pré-prova composto de camiseta, número de peito e um pacote de pão-de-mel. Havia a opção de retirar o kit antes da prova, mas preferi não arriscar.

No sábado, realizamos a mudança - deixei de ser um morador da Penha e passei a fazer parte do bairro do Tatuapé. Mas sairíamos no domingo de manhã ainda com a casa daquele jeito, nem a cama foi possível montar. Além das poucas horas de sono, afinal como já estou acostumado sempre durmo pouco nos dias de prova já que me apresento no sábado até a meia-noite no Chopp Time, ainda havia o cansaço acumulado e os treinos cabulados. Ok, ok, não vou ficar de mimimi, eu fui pra essa prova receoso mas disposto a correr pra valer, sem desculpas.


Em 2013 eu participei de uma prova nessa região, o Circuito da Longevidade. Porém a distância era menor (6k) e o trajeto um pouco diferente. O que não mudou foi a subida da Av. Nazaré, dessa vez piorada pois não entramos à esquerda no Museu do Ipiranga como no 4º Km da Longevidade. Nessa prova a ladeira se estendeu do 7º ao 8º Km, passando novamente pelo pórtico de largada pra dar a volta e terminar pelo lado oposto.

Mas, até chegar aí, teve chão. Tudo porque minha esposa e eu chegamos na arena em cima da hora. Fomos subindo em direção à largada, ao lado de dezenas de corredores que faziam o mesmo, sem nos dar conta de que estávamos atrasados. A movimentação era tanta que provavelmente ninguém se tocou que já era hora de se alinhar, o que certamente outros milhares já tinham feito, porque quando fomos nos aproximando notamos que a massa de corredores não estava parando no pórtico, mas passando por ele, ou seja, a largada já havia sido dada.

Então, ali mesmo sem outra alternativa, ligamos gps / cronômetro, nos desejamos boa prova e seguimos adiante. É certo que eu não tenho um ritmo digno de figurar no pelotão de frente das provas. Mas o intermediário combina mais comigo. Largar atrás foi um exercício de malabarismo e equilíbrio: acelera, ultrapassa, freia, desvia, encolhe os braços pra não acotovelar ninguém, encurta a passada pra não tropeçar, enfim... não sei exatamente se isso interferiu no meu tempo final, mas com certeza contribuiu pra aumentar um pouco a tensão da prova.


Havia 4001 corredores (com chip, fora os "pipocas"), o que não é um número assim tão absurdo pra um percurso de 10k. Talvez as muitas curvas e cotovelos presentes no trajeto tenham feito com que os atletas não se dispersassem tanto, porque foi só na subida do 7º Km que os espaços começaram a aparecer. Até lá, por mais que eu fizesse dezenas de ultrapassagens por minuto, o tráfego era intenso.

Com tantos atletas, a organização foi perfeita. Hidratação suficiente durante a corrida, numa manhã fria apesar de um sol tímido que apareceu logo após a largada. Muitos staffs, boa sinalização. Chegada com ótima dispersão. Kit pós-prova com isotônico e fruta, além da bonita medalha.
Uma linda exposição com carros antigos do Corpo de Bombeiros, além de exibições e outras coisas sobre o tema. Realmente foi muito bacana.

Sprint final
Bati meu recorde pessoal na distância, que era de 47m30s na Corrida do Descobrimento, em abril desse ano. Foram 6 segundos a menos em distâncias praticamente idênticas (10.100m da primeira contra 10.090m dessa última, segundo meu GPS). Porém a altimetria dessa vez foi um pouco mais complicada.


Assim que minha esposa cruzou a linha de chegada fomos embora, pois a bagunça do novo lar nos esperava. Ainda deu tempo de encontrar alguns amigos, que demonstravam seu contentamento com a prova. Essa realmente é uma dessas corridas que a gente tem que participar pelo menos uma vez.


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2 comentários:

  1. Parabéns por mais um Recorde Mundial Pessoal Luiz... Esse trem de bater recordes está virando sua especialidade.
    Muito bacana o tema da prova e a exposição de carros antigos dos Bombeiros. Quando eu era criança eu adorava subir nesses carros e, provavelmente, mesmo um senhor, não perderia a oportunidade de tirar uma foto com a medalha em cima de um caminhão desses, hêhê!!!
    Lendo teu post eu fico pensando... Todo corredor é igual: Dane-se a mudança, as caixas para abrir, os móveis para montar... VAMBORA CORRER!!! hêhê!!!

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  2. kkk é verdade Wanderson, primeiro vamos correr, depois a gente vê o resto! rsrsrs

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