segunda-feira, 27 de maio de 2013

Treino é treino, jogo é jogo - a primeira corrida

Prova: Circuito Popular de São Paulo - Etapa Vila Maria
Local: Parque do Trote - Vila Maria - São Paulo / SP
Inscrição: Gratuita
Data: 26/05/13
Distância: 5k
Geral: 1ª corrida - 2013: 1ª corrida 
Tempo: 26'58'' - Ritmo: 5:23 min/km
Classificação geral masculino: 558 - Categoria (35-39): 110

A ideia de começar a correr foi mais por questões de saúde. Mas, não sei se pra ter um incentivo a mais, ou devido a um espírito de competitividade que mesmo sem querer mora dentro da gente, nada como participar de uma corrida de verdade, junto com tantos outros atletas, amadores ou não, que tem o mesmo gosto pelas corridas de rua.

Logo que consegui, junto com minha esposa, correr os primeiros 5k sem caminhar,
resolvi pesquisar sobre corridas. No começo, um susto: as provas "famosas" das maiores empresas organizadoras desses eventos, não são baratas. Em média, 100 reais a inscrição. Com todas aquelas "frescuras" (boas e bem vindas, por sinal) que pra mim soam mais como venda casada: camiseta, squeeze, toalhinha, sacolinha de treino, etc... Muito legal, mas coloque no orçamento duas provas dessa por mês, e ainda multiplique tudo por 2... complicado.

Até que eu descobri o Circuito Popular de Corridas de Rua da Cidade de São Paulo. Um calendário de corridas gratuitas, e de quebra ainda dá camiseta e medalha aos concluintes.

Inscrição pela internet feita, lá fomos nós para a nossa primeira corrida. Era a 2ª Etapa 2013 do Circuito Popular, em 26/05/13 no Parque do Trote que fica no bairro da Vila Maria em São Paulo. Percurso de 5 quilômetros.

Chegamos cedo, às 6h da manhã mesmo a largada sendo às 8h, mas como a entrega de kit é feita no dia da prova e não sabíamos como tudo funcionava, queríamos ser os primeiros. Foi bom pra conseguir estacionar sem problemas bem em frente a entrada do parque. Tudo tranquilo, retiramos o kit que era composto pelo chip de cronometragem e o número de peito. A camiseta viria junto da medalha, após a prova – um pouco frustrante, pois o legal seria ver a maioria correndo uniformizada.

Número de peito literalmente instalado na altura do peito
Apesar da largada ter acontecido com quase meia hora de atraso enquanto esperávamos espremidos com cerca de 3000 corredores, o percurso foi bacana. Totalmente plano, bem sinalizado mas com espaço um tanto quanto apertado na parte da avenida (cada faixa dividida por cones para ida e volta dos corredores). Largada e chegada dentro do parque e uma boa parte do percurso na avenida em frente a ele.

Tudo foi novidade, e eu iniciei a prova observando o comportamento dos demais corredores. Até então, eu treinava praticamente sozinho – agora tinha, ali ao meu lado, à frente e atrás, centenas de corredores, cada um no seu ritmo e procurando o seu espaço na pista.

O Micoach ia me informando o ritmo a cada quilômetro e eu notei que estava mais rápido do que o meu melhor ritmo em treinos. Os primeiros dois quilômetros foram completados num pace abaixo de 5 min/km, para minha surpresa – mas esse ritmo não se sustentaria por muito tempo.

O último quilômetro foi particularmente difícil. Além do trecho de areia, ao qual eu não estava acostumado e tive a sensação de aumentar o peso nas pernas, havia já o cansaço quase no último grau. Cheguei a pensar em andar, mas pensei "poxa, falta tão pouco"... O pace subiu bastante, mas eu não me preocupava tanto com o ritmo, e sim em terminar a prova. E queria terminá-la correndo, foi essa meta que eu me impus na minha primeira corrida. E consegui.

Cruzei a linha de chegada com o tempo de 26'58'', o que pra mim foi excelente, estando eu há apenas três meses treinando e não tendo feito ainda um tempo abaixo de 28'30'' nos treinos.

Primeira foto oficial. Foto por O Corretor Corredor
Na retirada do kit pós-prova, uma pequena fila, mas como pra gente tudo era novidade, até isso valeu. Camiseta de poliamida na cor cinza (que seria usado na próxima prova), medalha razoável sem muita personalização (nenhuma alusão a que etapa ou local pertencia) e barra de cereal do patrocinador.

A primeira prova estava concluída, e o vírus das corridas definitivamente instalado.

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2 comentários:

  1. O vírus citado por você, depois de devidamente instalado, não é retirado nunca mais. Só a morte mata o bichinho e... há alguns estudos que desmentem essa versão e, indicam que ainda ficam alguns vivos nos ossos sob a terra, hêhê!!!!

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  2. Concordo, Wanderson, a transformação que esse vírus opera em nosso corpo e nossa mente é pra sempre!

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